TITA LIMA 11:11- Que delícia de som
É tão fácil e ao mesmo tempo difícil falar dessa moça. Fácil porque sei o que quero dizer. Difícil porque ela merece coisa muito boa.
Foi assim: aqui em São Paulo conheci um camarada que, por acaso, é o owner do NaOrelha, e produziu uma temporada da Tita no Grazie a Dio! famosa casa de shows da cidade. Aí pronto. Antes da temporada começar esse agora amigo me mostrou o disco '11:11', de Tita. Esse título me interessou muito. Logo vi que a moça é ligada nas coisas verdadeiramente importantes. Para bom entendedor já basta. O CD começou a tocar, eu olhando o encarte. A maioria das músicas são composições dela mesmo. E que músicas boas! uma produção primorosa. Timbres cuidadosamente fritados nas moleiras. Bom gosto até o caroço.
Ficha técnica: Buguinha dub, gente da Nação Zumbi...e mais uma penca de bamba do que há de melhor na contemporaneidade do país. Quiçá do mundo. É rocha!
Cê tá doido!! como se diz em Minas. Aí o amigo ainda fala que ela é filha do Liminha. Esse mesmo. Ex-baixista dos Mutantes e produtor responsável pela maioria das coisas que você ouviu ou ouve da década de oitenta. Como os Titãs, por exemplo. E mutchas otras cositas mas. Ou seja, berço é berço. Ela cresceu no meio dOs cobras. Respect.
Também fiquei sabendo que ela põe a mão em tudo relacionado ao seu trabalho. É sua própria manager, compõe, escreve as letras, se imiscui nos arranjos todos, toca sei lá mais o quê. Cheia de graça.
Mas tá bom. Chegou o dia de ir em seu show no Grazie... aiai. Minha nossa. Ela tava un tikin rouca, meio gripadinha tadinha. E nem parecia. Profissional é assim.
Sua voz tava uma delícia. Um canto macio, um timbre que faz cafuné no cangote. É uma energia brasileiramente feminina. Salve salve. Sua presença, com seu som, lembra aquela ambiência daquelas imagens quase sépia daqueles filmes e fotos tipo 'Copacabana 1977'. Sabe?
A banda com uma formação bacana. Um groove brazuca desencanado, malandro e moderníssimo. Feito pra fora mesmo. Fino.
Até o Gilles Peterson se curvou.
Mas como é o som? É uma união entre Bossa Nova, Samba-Jazz, Hip-Hop, Soul and Dub. Legal né.
Sabendo mais, Tita lançou seu disco primeiro nas zoropa. Finèsse. Já tinha ido, entre outros quadrantes, em Los Angeles. E até conheceu um brother meu de BH. É mole!? o Guil Broder (lá é Mano Gil). Mundo pequeno. O Guil mandou outro abraço!
É internacional moço. Aproveita quando a trupe passar na sua cidade viu. Porque o GPS dela anda zureta com tanta coordenada.
Conheça melhor a TITA LIMA AQUI. Ouça primeiro "A conta do Samba". Depois "Maremorso", e vá navegando.
Aqui tem um aperitivo
"A minha tribo é a Humana"
Foi assim: aqui em São Paulo conheci um camarada que, por acaso, é o owner do NaOrelha, e produziu uma temporada da Tita no Grazie a Dio! famosa casa de shows da cidade. Aí pronto. Antes da temporada começar esse agora amigo me mostrou o disco '11:11', de Tita. Esse título me interessou muito. Logo vi que a moça é ligada nas coisas verdadeiramente importantes. Para bom entendedor já basta. O CD começou a tocar, eu olhando o encarte. A maioria das músicas são composições dela mesmo. E que músicas boas! uma produção primorosa. Timbres cuidadosamente fritados nas moleiras. Bom gosto até o caroço.
Ficha técnica: Buguinha dub, gente da Nação Zumbi...e mais uma penca de bamba do que há de melhor na contemporaneidade do país. Quiçá do mundo. É rocha!
Cê tá doido!! como se diz em Minas. Aí o amigo ainda fala que ela é filha do Liminha. Esse mesmo. Ex-baixista dos Mutantes e produtor responsável pela maioria das coisas que você ouviu ou ouve da década de oitenta. Como os Titãs, por exemplo. E mutchas otras cositas mas. Ou seja, berço é berço. Ela cresceu no meio dOs cobras. Respect.
Também fiquei sabendo que ela põe a mão em tudo relacionado ao seu trabalho. É sua própria manager, compõe, escreve as letras, se imiscui nos arranjos todos, toca sei lá mais o quê. Cheia de graça.
Mas tá bom. Chegou o dia de ir em seu show no Grazie... aiai. Minha nossa. Ela tava un tikin rouca, meio gripadinha tadinha. E nem parecia. Profissional é assim.
Sua voz tava uma delícia. Um canto macio, um timbre que faz cafuné no cangote. É uma energia brasileiramente feminina. Salve salve. Sua presença, com seu som, lembra aquela ambiência daquelas imagens quase sépia daqueles filmes e fotos tipo 'Copacabana 1977'. Sabe?
A banda com uma formação bacana. Um groove brazuca desencanado, malandro e moderníssimo. Feito pra fora mesmo. Fino.
Até o Gilles Peterson se curvou.
Mas como é o som? É uma união entre Bossa Nova, Samba-Jazz, Hip-Hop, Soul and Dub. Legal né.
Sabendo mais, Tita lançou seu disco primeiro nas zoropa. Finèsse. Já tinha ido, entre outros quadrantes, em Los Angeles. E até conheceu um brother meu de BH. É mole!? o Guil Broder (lá é Mano Gil). Mundo pequeno. O Guil mandou outro abraço!
É internacional moço. Aproveita quando a trupe passar na sua cidade viu. Porque o GPS dela anda zureta com tanta coordenada.
Conheça melhor a TITA LIMA AQUI. Ouça primeiro "A conta do Samba". Depois "Maremorso", e vá navegando.
Aqui tem um aperitivo
"A minha tribo é a Humana"
Marcadores: bossa, brazil, hiphop, jazz, lounge, soul, titalima
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