terça-feira, 7 de agosto de 2007

AMAZÔNIA - Você sabia?



1. Da década de 70 para cá, com a abertura da estrada transamazônica, e com a entrada sem controle de capital estrangeiro na exploração dos minérios e da madeira, já foram desmatados, 17% de todo território amazônico? Essa área, equivale mais ou menos a 70 milhões de hectares.

2. Na década de 70, as madereiras que exploravam nossa madeira, eram, em geral, de grupos locais ou sulistas que foram para lá. Na década de 80, esses grupos se concentraram ao redor de grandes capitalistas nacionais. E apartir do neoliberalismo da década de 90 (FHC), hoje as grandes maderereiras da região são controladas por capital da China, Indonesia e Malásia.

3. Agora, em 2007, com toda escassez da madeira a nível internacional, o preço do metro cubico da madeira retirada da amazônia, é pago em média a 25,oo reais ao metro cubico, para o proprietário da terra e da floresta, pelos madereiros. Depois eles serram e expotam em pranchas ou blocos quadrados.

O preço dessa mesma madeira, por metro cubico na europa é vendido pelos comerciantes locais para os fabricantes de móveis ou consumidores comuns a 3.200,oo reais ao metro cubico. Uma diferençad e 1280%!!

4. Durante esses 40 anos de expoliação de nossas riquezas, entre 1970 e 2007, com todo desmatamento de 70 milhões de hectares e com toda exportação de madeira para a Europa, o ingresso das exportações de madeira representou apenas 2,8 bilhões de dolares. Menos do que um ano, de exportações da empresa Embraer.

E isso porque no ano passado com maior controle das exportações e o preço subindo, a madeira representou um ingresso de um bilhão de dolares.

Isso nos leva a perguntar:

a) Quem se beneficia mesmo com a exploração da madeira da amazonia?

b) Porque o governo não proíbe as exportações?

c) Porque não fizemos um grande movimento nacional e popular exigindo DESMATAMENTO ZERO, ou seja proibir qualquer desmatamento da floresta. Isso permitiria que as populações locais pudessem usufruir da floresta, retirar árvores ou bens naturais, sem no entanto, destrui-la!


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