domingo, 29 de julho de 2007

Mussum forévis - 13 anos sem Mumu


Hoje faz 13 anos que perdemos um de nossos mais autênticos comediantes. Na época com 53 anos. Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, Mumu. Sambista da gema, mangueirense, flamenguista. Nasceu no Rio de Janeiro no dia 7 de abril de 1941 e chegou a ser militar (!). Negro, pobre, humilde, ele surgiu pro 'estrelátis' no's Originais do Samba. Com seu talento impagável para chegar à tv foi um 'pulis'.

Mussum, dentre outras coisas, inventou um idioma, o Mussumlêsis. Amplamente usado ainda hoje por muitas pessoas que não se deixam vencer pela amnésia típica tupiniquim. Mas já é uma língua quase morta, infelizmente.

Mumu é um totem de nossa cultura. Naturalidade, graça, espontaneidade, criatividade, informalidade e um golpe fatal: uma sambadinha para distrair seguida de uma supimpa bofetada.

Ele é um humorista que usou seu universo particular e suas mais profundas raízes para voar pelo reino da alegria.

Já vi muitas camisas por aí com a imagem de Mumu. Com várias frases 'clássiquis' do mestre. Pena que nenhuma à venda. Ainda vou conseguir uma e homenageá-lo à 'alturis'. Tomando uma 'âmpola diurética', ou seja, cerveja. Mais conheçida como 'mé', que também serve para cachaça.

Como faz falta o ingênuo humor malandro de Mussum nesses dias de hoje. Bênção Mumu. Como disse Renato Aragão no vélório, em 1994: "Se o Brasil ficou triste, eu tenho certeza que o céu ficou muito alegre agora".

Confira o quadro que é considerado por muitos como o melhor de todos os tempos dos Trapalhões. Nele, Mussum e outra lenda, Tião Macalé, tentam armar uma 'pindureta' no bar de Didi. Que resolve o problema com um enigmático provérbio.

arte por Eugênio Zanforlin.






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1 Comentários:

Às 4 de setembro de 2007 às 07:33 , Anonymous Anônimo disse...

Inesquecível o Mussum da Mangueira!

Grande sucesso no Brasil e em Angola.

Saudades...

Diamondog

 

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