Farofa carioca

Não. Não vou falar sobre a ex-banda de Seu Jorge. Que o projetou para o país, e daqui para o mundo. Be cool.

Vou comentar a participação de uma boa parte dos espectadores que acompanham, in loco, o desenrolar dos Jogos Panamericanos 'do' Rio de Janeiro.

Agora mesmo acabou de passar no Jornal Nacional matéria sobre as excessivas vaias a que estão sofrendo atletas dos outros países das Américas. Principalmente americanos e cubanos. Vaias para os americanos é fácil entender por quê. Mas, para os cubanos, é pela simples corrida no quadro geral de medalhas que estamos com eles. Saiba que os cubanos são legais. Falar nisso, um grande abraço para o Rubén Santillana, o Cubanito da banda Black Sonora, de BH. Finèsse.


Voltando ao assunto :)
Na ginástica e no atletismo, por exemplo, a coisa foi ilustrativa. Há uma cena em que o ginasta dourado Diego Hipólito tenta no desespero dar a dica da educação, pedindo para a audiência aplaudir em vez de vaiar os sofridos colegas da Ginástica Olímpica. Surreal. Inclusive, 'surreal' é uma palavra que tenho usado bastante ultimamente.

Essa atitude infeliz da platéia no Pan 'do' Rio é um show do subdesenvolvimento terceiro-mundista.

O Brasil ainda é um país em que é necessário discutir publicamente, em tom didático, para os seus adultos, o que é certo e o que é errado em um evento tão nobre para a virtú humana.

De qualquer forma, a moral da história é: "O brasileiro ainda não sabe, em todas as instâncias, o que é certo e o que é errado".

O Brasil não tem que ser mais o país do futuro, tem que ser o país do presente. AGORA.